Empreendedores de sucesso tem em comum a firme convicção de que uma grande ideia empresarial precisa muito mais do que dinheiro para prosperar.

Mais do que receber um investimento alto, o empreendedor deve sempre perguntar quais outras vantagens que aquele aporte traz para o seu negócio.

A captação de investimento, seja para empresas tradicionais ou start up’s, revela-se eficaz quando fortemente aliada a captação de mentes pensantes.

Por vezes o empreendedor está precisando mais de direcionamento, networking e capacitação técnica do que propriamente dinheiro.

Aí entra a figura do Smart Money, ou, dinheiro inteligente.

Esse investimento é assim chamado porque o investidor aporta principalmente conhecimento e norte ao negócio, dada a forte experiência, expertise e networking que possui no mercado e/ou área na qual a empresa/start up atua.

Um exemplo bem conhecido dessa operação acontece no reality “Shark Tank Brasil”, onde criadores de startups procuram apoio de grandes empresários.

Importante dizer que existem casos nos quais o contrato de smart money envolverá simplesmente o auxílio técnico e consultivo do investidor, não necessariamente aporte em dinheiro, uma vez que o conhecimento e know how fornecidos pelo investidor são os objetos preponderantes nesse contrato.

O que o investidor recebe em troca?

Em contrapartida ao aporte consultivo e/ou financeiro dispensado à empresa / start up, o investidor terá o direito (não o dever) de comprar ou vender um percentual das quotas/ações até uma determinada data e após o pagamento de um prêmio.

Como formalizar essa relação?

O mais indicado é que a relação entre o investidor e o empreendedor seja formalizada através de um Contrato de Investimento ou cláusula de opção de compra de participação societária, elaborados por advogado especialista em contratos empresariais.

Se necessita de auxílio sobre esse tema ou qualquer outro assunto que envolva a relação entre sócios, envie-nos uma mensagem.